por Caroline Abreu
Não sei nem por onde começar. Talvez falando de mim, da
minha vida, seja profissional e pessoal ou até mesmo, amorosa. Ok, profissional
não rola, tenho apenas 17 anos. Nem terminei o ensino médio, como teria uma
vida profissional? Minha vida pessoal também não é lá grande coisa, nunca fui
de sair muito, sempre fico em casa e nas vezes que saio, sempre me aparece
alguém que faz meu coração bater um pouco mais rápido que o normal, e é ai que
entra minha vida amorosa. E cá entre nós, não é legal!
Vamos começar do dia em que eu estava em um baile funk. Não
que eu curta esse tipo de música, acho um “uó”. Sério, funk não é música! Mas
pula essa parte, vamos para a que realmente interessa. Vi um cara super gato,
meu coração disparou. Melhor, meu coração capotou por ele, nada legal isso! E
como em todas as festas, essa também não era diferente, tinham adolescentes com
hormônios à flor da pele, com vontades imensas de beijos na boca. E claro, eu
também. É ai que tudo realmente começa, fiquei com ele, me apaixonei, namorei
por uns meses, achava que ele seria meu príncipe encantado pelo resto da vida,
me iludi. Não, ele não era meu príncipe. Ok, sofri por semanas, pois jurava de
pés juntos que ele era a pessoa ideal para mim e que nossa história seria
eterna. Pra quê? Também não sei.
Um ano se passou. Conheci várias pessoas, tentei me
apaixonar de novo, mas nenhum me agradava tanto quanto o primeiro me agradou.
Bola pra frente, como minhas amigas dizem: Em questão de amor, “quem procura,
nunca acha!”. E não é que é verdade? Parei de procurar, desisti de procurar meu
príncipe, aliás, não sou princesa. Esse tipo de coisa não existe, é tudo “fairytale”.
E vamos combinar que o tempo não para, a vida segue. E a minha seguiu, seguiu
tão bem que eu tinha até esquecido de que meses antes eu procurava alguém para
me fazer feliz, sendo que a felicidade estava dentro de mim. Acho que o coração
tem um compartimento secreto que só libera essa certa emoção quando você não a
procura mais em outras pessoas, será?
Se for, eu não sei, mas que me senti bem com isso, eu me
senti demais. Mas de repente a vida resolve te armar mais uma, aparece outra
pessoa. Mas foi do nada, sabe? Apareceu em uma de suas viagens por ai, tentando
se divertir, esfriar a cabeça, pensar na vida... Do nada!
“Nossa, como ele é gato!”. Ah, lá vem você de novo, coração.
Por favor, ele não! Olhe para ele, cabelos loiros, olhos azuis, barbas aparadas
e bem feitas, todo sexy e musculoso... Que chances tenho? Nenhuma, coração. Mas
você é teimoso, e lá fui eu. Ideia vai, ideia vem... Não é que ele é legal?
Será que rola? Ele é tão lindo, de outro país, de língua e culturas diferentes
das minhas, não sei não. E lá fui eu mais uma vez, o beijei. Foi um dos
melhores beijos da minha vida, um beijo diferente.
Sem aquele pensamento que eu antes tinha de “será que vai dar certo?” ou “O que vai acontecer depois?”. Não teve ansiedade alguma como antes tinha, deixei rolar. Sem compromisso algum. Ele era carinhoso, educado e muito gentil. Posso até dizer que fui feliz por uns dias, queria até que durasse mais um pouco. Mas como dizem por ai: foi bom enquanto durou, hora de seguir com seu caminho e ele com o dele. Quem sabe o destino não te faz uma surpresa? Calma, não se apresse, deixa que a vida resolva. O que tiver que ser, será. E se tem uma coisa que aprendi com a vida é que nada é por acaso e quem muito procura, nada encontra. E é assim que a felicidade vem. Nessas esquinas da vida, assim, por acaso, do nada!
Sem aquele pensamento que eu antes tinha de “será que vai dar certo?” ou “O que vai acontecer depois?”. Não teve ansiedade alguma como antes tinha, deixei rolar. Sem compromisso algum. Ele era carinhoso, educado e muito gentil. Posso até dizer que fui feliz por uns dias, queria até que durasse mais um pouco. Mas como dizem por ai: foi bom enquanto durou, hora de seguir com seu caminho e ele com o dele. Quem sabe o destino não te faz uma surpresa? Calma, não se apresse, deixa que a vida resolva. O que tiver que ser, será. E se tem uma coisa que aprendi com a vida é que nada é por acaso e quem muito procura, nada encontra. E é assim que a felicidade vem. Nessas esquinas da vida, assim, por acaso, do nada!
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